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As Extinções em Massa da Terra: Causas, Impactos e a Possível Sexta Extinção

  • Foto do escritor: Mente Curiosa
    Mente Curiosa
  • 1 de jan.
  • 3 min de leitura

A história do planeta Terra é marcada por eventos catastróficos que moldaram a biodiversidade e a geologia de formas dramáticas. Entre esses eventos, destacam-se as extinções em massa, episódios que redefiniram os contornos da vida no planeta. Essas extinções não apenas causaram a perda de inúmeras espécies, mas também abriram caminho para novos ciclos evolutivos. Vamos explorar as cinco grandes extinções que abalaram o planeta e entender como estamos, possivelmente, vivendo a sexta.


Cena dramática da extinção dos dinossauros com um asteroide em chamas caindo em um ambiente pré-histórico, dinossauros em pânico no primeiro plano e o céu tomado por explosões e nuvens de cinzas.
IO momento cataclísmico que marcou o fim dos dinossauros: a queda do grande asteroide.

O Que São Extinções em Massa?


Extinções em massa são definidas como eventos que eliminam cerca de 75% das espécies vivas em um curto intervalo de tempo geológico, geralmente inferior a 2,8 milhões de anos. Desde o surgimento da vida, há aproximadamente 3,7 bilhões de anos, a Terra passou por cinco desses eventos, causados por fatores como mudanças climáticas abruptas, impactos de asteroides e erupções vulcânicas massivas.

Apesar de sua destruição, cada extinção abriu caminho para novas formas de vida, moldando a biodiversidade que conhecemos hoje.


As Cinco Grandes Extinções


1. Ordoviciano-Siluriano (440 milhões de anos atrás)


Causada por uma glaciação massiva, provavelmente devido à formação dos Montes Apalaches, essa extinção reduziu os níveis do mar drasticamente.

Cerca de 85% das espécies, predominantemente marinhas, foram exterminadas. Teorias alternativas sugerem que surtos de raios gama ou a liberação de metais tóxicos possam ter contribuído para o evento.


2. (365 milhões de anos atrás)


Conhecido como a "Idade dos Peixes", esse período viu uma proliferação de plantas vasculares que alteraram os ecossistemas terrestres e marinhos.

A formação de solos ricos em nutrientes levou à anoxia marinha, eliminando cerca de 75% das espécies. Outras hipóteses incluem erupções vulcânicas que reduziram ainda mais os níveis de oxigênio.


3. Permiano-Triássico (253 milhões de anos atrás)


Chamada de "A Grande Mortandade", foi a mais devastadora, eliminando 96% das espécies marinhas e 70% das terrestres.

Intensa atividade vulcânica na atual Sibéria liberou dióxido de carbono em níveis catastróficos, provocando mudanças climáticas severas, acidificação dos oceanos e elevação do nível do mar.


4. Triássico-Jurássico (201 milhões de anos atrás)


No auge do surgimento dos dinossauros, uma série de erupções vulcânicas liberou grandes quantidades de dióxido de carbono, desencadeando mudanças climáticas abruptas.


Cerca de 80% das espécies desapareceram, enquanto sobreviventes adaptados evoluíram para dominar a Terra nos períodos subsequentes.


 períodos subsequentes.                      Imagem artística extinção dos dinossauros
Imagem artística extinção dos dinossauros

5. Cretáceo-Paleogênio (66 milhões de anos atrás)


A extinção mais famosa, marcada pelo impacto de um asteroide de 10 km na Península de Yucatán, no México. O evento gerou incêndios, tsunamis e um inverno nuclear que colapsou cadeias alimentares. 75% das espécies, incluindo os dinossauros não aviários, foram extintas. Esse evento permitiu que mamíferos e aves se diversificassem e dominassem o planeta.




A Sexta Extinção: Um Legado Humano?


Desde a Revolução Industrial, a atividade humana vem acelerando a taxa de extinção de espécies. Enquanto as extinções anteriores ocorreram ao longo de milhões de anos, a atual está se desenrolando em poucas décadas.

  • Taxa atual de extinção: Milhares de vezes superior à taxa de fundo natural (1 extinção por milhão de espécies/ano).

  • Impacto humano: Poluição, desmatamento, mudanças climáticas e exploração excessiva dos recursos naturais.


Desde os anos 1970, as populações de vertebrados diminuíram em 68%, com mais de 35 mil espécies atualmente ameaçadas de extinção.

A pandemia de 2020 forneceu um vislumbre do impacto humano no meio ambiente. Durante o lockdown, houve uma redução de 17% nas emissões de carbono e uma queda de 20% nos óxidos de nitrogênio, permitindo que a natureza "respirasse". Contudo, a retomada das atividades econômicas trouxe de volta as pressões sobre os ecossistemas.


Imagem artistica que representa as 5 grandes extinções e a dúvida sobre um sexto evento
Imagem artistica que representa as 5 grandes extinções e a dúvida sobre um sexto evento

Conclusão: Um Futuro Ameaçado?


As extinções em massa não são apenas um marco da história natural, mas um alerta para o presente. A sexta extinção, impulsionada pelas ações humanas, destaca a necessidade urgente de repensarmos nossa relação com o planeta.


Se continuarmos nesse ritmo, podemos nos tornar tanto os causadores quanto as vítimas do próximo grande evento de extinção. Contudo, ainda há tempo para mudar o curso, promovendo a conservação da biodiversidade e adotando práticas sustentáveis.


A história nos ensina que a vida na Terra sempre encontra uma maneira de se adaptar e prosperar, mas o custo pode ser alto. Cabe a nós decidir o papel que desempenharemos nesse capítulo da evolução.


Apocalíptico, Natureza, Guerra.
Existe o risco de que a própria humanidade cause sua extinção.

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